Monge da Igreja Sirian Ortodoxa é acusado de terrorista e condenado à prisão por dar pão a duas pessoas.




Um monge cristão siríaco ortodoxo foi condenado na Turquia a dois anos e um mês de prisão sob a acusação de "terrorismo” por dar um pedaço de pão a duas pessoas que foram ao seu mosteiro.

Os homens que foram atendidos por caridade pelo monge Sefer Bilecen eram integrantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, considerado como “uma organização terrorista” pelo sistema de justiça turco.

De acordo com Asia News, o monge alegou ser inocente.

O monge, popularmente conhecido como padre Aho, foi preso no início de 2020 por causa do testemunho de um ex-membro do Partido dos Trabalhadores do Curdistão.

O sacerdote siríaco ortodoxo alegou em sua defesa que os dois homens que lhe pediram comida foram atendidos por “caridade cristã”, e que não sabia que eram membros do grupo assinalado como terrorista.

Asia News assegura que "a condenação surge em um crescente contexto interno de violações e abusos contra a minoria cristã", parte da política nacionalista e promotora do islã do presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que está no poder desde 2014 depois de ser primeiro-ministro do país de 2003 a 2014.
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